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As muralhas medievais de Estremoz, foram mandadas construir pelo Rei D.Afonso III em 1261. Esta é a porta da Frandina, ou porta Este. A Porta da Frandina, virada para Nascente, é ladeada por uma torre semicilíndrica, com portal rebaixado no exterior e redondo no interior. Por cima do arco, à entrada, está colocada uma lápide invocativa da Imaculada Conceição, padroeira de Portugal, como é habitual no reinado de D. João IV (r. 1640-1656), depois da Restauração.
No que diz respeito ao relevo e à paisagem a cidade de Estremoz situa-se numa elevação que atinge os 448m de altitude. Desta posição sobranceira é possível admirar a bela e vasta paisagem rural em seu redor, de onde se pode avistar, do alto do seu castelo, algumas povoações limítrofes, os campos e montes alentejanos. O relevo é caracterizado pela existência de algumas massas montanhosas de baixa altitude a par da peneplanície alentejana que ocupa mais de 3/4 da superficie do concelho. As massas montanhosas que mais sobressaem são os contra-fortes da Serra DOssa e as elevações ocupadas pelos calcários da cidade, até ao limite com o concelho de Sousel onde essas elevações são designadas por Serras da Lage, Sousel e S. Bartolomeu.
A nascente da cidade de Estremoz a paisagem está marcada pela exploração e extracção de mármore. Na ocupação dos solos, predomina a cultura extensiva e de sequeiro, com especial relevância para os cereais, muitas já reconvertidas em áreas de aproveitamento agro-silvo-pastoril, a par do olival, montado de azinho e sobro, e algumas manchas ocupadas com vinha, pomares, pinhal, eucaliptal e matos incultos, dispersos um pouco por todo o concelho.