As talhas do altar-mor e dos dois altares da nave, bem como das tribunas e coro, são seguramente obras tardias, provavelmente do final do século XVIII ou início do XIX. Foram feitas certamente em substituição a outras mais antigas.
Representam a fase de transição entre o final do rococó e o advento do neoclássico.
No altar-mor, dentro de elegante oratório, encontra-se a imagem da Padroeira com o Menino Jesus ao colo. Os altares laterais abrigam as imagens de Santo Amaro e São Gonçalo.
À frente de cada altar pendem lâmpadas de prata cinzelada, obra do século XIX. Sobre o arco do cruzeiro, o escudo do Brasil Imperial foi conservado a despeito da proclamação da República.
O púlpito do lado da epístola é ligado a fato memorável, pois foi nele que, em 15 de agosto de 1855, o grande orador sacro Frei Francisco de Mont'Alverne, já idoso e cego, fez seu último sermão a convite de D. Pedro II.