Ocupada desde a idade do bronze, como atesta a espada aqui encontrada e exposta no Museu da Guarda, foi disputada por portugueses, mouros, leoneses e castelhanos, até passar definitivamente para mãos portuguesas através do Tratado de Alcanizes em 1297. O seu castelo, construído pelos Leoneses, foi, pela sua localização numa zona de fronteira sempre tensa, uma das principais praças-fortes, quer do domínio leonês, no séc. XII, até ao séculos XIX. Recebeu foral português a 8 de Novembro de 1296, por D.Dinis, e Foral Novo em 1510, por D.Manuel I. Ambos os monarcas ordenaram reparações no castelo. Durante a Guerra da Restauração (1640-1668) defendeu o País e serviu de refúgio aos Governadores da Beira. Em 1762, durante a Guerra dos Sete Anos, foi cercada e derrotada pelo exército espanhol. Am Agosto de 1810, durante a 3ª invasão Francesa, foi invadida e saqueada, tendo o seu castelo sido severamente afectado. A partir daqui, conduzindo aos desmantelamento de algumas estruturas. Hoje é uma aldeia tranquila, mas que respira história em cada esquina.