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Nos meados do séc. XIII já é referida a freguesia de S. Vicente. Pelas características da cabeceira, tem-se enquadrado o primitivo templo no estilo românico. Os mesmos traços arquitetónicos (presentes também, por exemplo, em S. Francisco) levam, contudo, outros autores a incluí-lo no conjunto de obras góticas. Remodelações e ampliações posteriores - séculos XVI, XVII e XVIII - justificam-se pelo estado de degradação a que chegou a Igreja, pela sua localização numa praça multifuncional (utilizada, até, para correr touros) e por nela ter sede a confraria do Santo Cristo (a mais importante da cidade). Destaque-se, no exterior, o portal maneirista e, no interior, a capela do Santo Cristo (seiscentista) que mostra o recurso a soluções arcaizantes (lançamento de cobertura ogival). No período barroco a talha dourada (primeira metade do século XVIII) invade a capela-mor (arco triunfal, altar, teto), numa manifestação artística que visava fazer do templo uma “Domus Aurea”.
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