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A actual Igreja, construída no local da antiga igreja românica, foi erigida entre 1628 e 1661 seguindo ainda a conceção maneirista. Apresenta planta em cruz latina, nave ampla com pesada abóbada de cantaria, três capelas laterais de cada lado e dois altares no transepto. Mas, se num primeiro momento o programa decorativo seguiu a gramática maneirista, ainda visível no retábulo da Capela de Santa Gertrudes, a pouco e pouco a linguagem barroca, nas suas diferentes propostas, o rococó e mesmo o neoclássico irão instalar-se ocupando capelas, retábulos, órgão, púlpitos, sanefas, caixilhos, portas e janelas, grades, bancos e estantes concedendo campo privilegiado de expressão à talha dourada mas não esquecendo e, muito pelo contrário, articulando-a magnificamente com a escultura, onde sobressai o trabalho notável de Frei Cipriano da Cruz, o mobiliário, a ourivesaria e os têxteis.
O recheio composto principalmente por uma riquissima decoração de talha dourada, desenhada e ensamblada por Manuel Alvares, André Soares e Frei José de Santo António Vilaça.
Tibães é o resultado de amplas campanhas de reconstrução e ampliação, no século XVII , no caso da igreja em estilo chão tardio, e no século XVIII, com novas remodelações importantes em todo o edificio, numa linguagem mista entre o barroco e o rocaille.
O mosteiro é hoje composto de quatro partes principais: Igreja (1628-61), o Mosteiro adjacente, as ruinas e a cerca.
No lado do Evangelho, o Baptistério e Capelas de Santo Amaro, Santa Ida e Santa Gertrudes;
No lado da Epístula , as Capelas do Senhor da Piedade, Santa Ana ou do Desterro, Santa Lutgarda e do Santíssimo ou Descimento da Cruz.
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