Open Map
Close Map
N
Projections and Nav Modes
  • Normal View
  • Fisheye View
  • Architectural View
  • Stereographic View
  • Little Planet View
  • Panini View
Click and Drag / QTVR mode
Compartilhe esta panorâmica
For Non-Commercial Use Only
This panorama can be embedded into a non-commercial site at no charge. Leia mais
Do you agree to the Terms & Conditions?
For commercial use, contacte-nos
Embed this Panorama
LarguraAltura
For Non-Commercial Use Only
For commercial use, contacte-nos
LICENSE MODAL

0 Likes

Porto, Casa de Serralves, Art Deco, Fachada Sul
Portugal

A casa de Serralves é um exemplar único de um conjunto moradia-jardim com arquitectura art deco. Construída durante o intervalo entre as duas guerras mundiais 1925-1940, com um grande rigor decorativo e qualidade de materiais, que envolveu os mais famosos arquitectos e decoradores dessa época, como Marques da Silva, Charles Siclis, Emile Ruhlmann, René Lalique, Edgar Brandt e o pasiagista Jacques Gréber.

A quinta do Mata-Sete que pertencera à sua mãe Maria Emília Magalhães, tinha um jardim romantico, uma capela de 1882 e uma casa de 1918. 

A história da Casa de Serralves iniciou-se no início dos anos 20 do século XX depois de Carlos Alberto Cabral (1895-1968), 2º Conde de Vizela, ter herdado a quinta de veraneio da sua família. Homem culto e viajado, tinha uma atracção pela modernidade e pela vivência cosmopolita. 

Em 1927 contrata o arquitecto que já tinha trabalhado com sua família , Marques da Silva, e pede o aumento da casa existente na Quinta, localizada onde se encontra hoje a actual. O processo de aditamentos e aumentos da casa existente, acaba por obrigar o derrube da antiga casa em 1934, mas mantendo a capela original de pé, embora camuflada por uma nova roupagem de paredes e torre futurista. Entre Dezembro de 1929 e Janeiro de 1930, o famoso Charles Sicilis (1889-1944) desenha um projecto para o exterior da casa, que unifica todas as partes dela, mantendo os eixos norte-sul, nascente-poente mais importantes de crescimento da casa, e que a relacionam com a ideia incial de Marques da Silva para o jardim, que entretanto é desenvolvido pelo Arquitecto Paisagista Jacques Gréber (1882-1962).

A casa tem um eixo norte sul, que a relaciona entre a rua de Serralves, a sua entrada formal voltada para essa rua, o hall central da casa, e a grande sala de jantar voltada a sul e para o seu jardim aberto e boa insolação. O outro eixo nascente poente, é marcado pelo desenvolvimento do crescimento da casa a partir da capela, na direção poente, e com a sala de estar voltada para o outro jardim aberto, paralelo à grande avenida de grandes arvores na direção de Av.Gomes da Costa que ainda viria a ser construida em 1939.

A autoria da Casa poderá ser atribuída, com algum cuidado, ao arquiteto francês Charles Siclis (1889−1944), cujo contributo se revelou decisivo na conceção global do projeto, e a José Marques da Silva (autor dos projetos para a Estação de São Bento e o Teatro Nacional de São João, ambos no Porto) que o desenvolveu, alterou e executou. Carlos Alberto Cabral, Jacques Émile Ruhlmann (1879−1933) e mais tarde Alfred Porteneuve (1896−1949), seu sobrinho e arquiteto de profissão, intervieram também no projeto.

Para o interior da Casa de Serralves, contribuíram alguns dos mais importantes nomes europeus da área do desenho de mobiliário: Ruhlmann, René Lalique (1880−1945), Edgar Brandt (1880−1960), Ivan da Silva Bruhns (1881−1980), Jules Leleu (1883−1961), Jean Perzel (1892−1986) e Raymond Subes (1893−1970).

Carlos Alberto e a sua mulher Blanche Daubin instalar-se-iam na Casa em 1944, habitando-a contudo durante poucos anos. Em 1955, a propriedade foi vendida a Delfim Ferreira (1888−1960), sob condição de que a propriedade não fosse objeto de qualquer transformação. O compromisso foi inteiramente respeitado. Grande parte da mobília foi vendida em leilões, encontrando-se hoje dispersa.

Em 1987, o Estado Português adquire a propriedade aos herdeiros de Delfim Ferreira com a intenção de aí instalar um museu de arte moderna. A Casa foi aberta ao público nesse mesmo ano, como local de exposições de arte moderna e contemporânea até à abertura, em 1999, do novo Museu de Arte Contemporânea de Serralves, desenhado pelo arquiteto Álvaro Siza Vieira. Em 2004, Siza supervisionou o restauro da Casa e dos seus interiores. Proporcionando espaços para exposições e projetos de artistas integrados no programa do Museu de Arte Contemporânea, a Casa de Serralves constitui, pela sua arquitetura e design, um museu por direito próprio.

Copyright: Santiago Ribas 360portugal
Type: Spherical
Resolution: 8248x4124
Taken: 28/05/2013
Uploaded: 26/10/2020
Published: 26/10/2020
Visitas:

...


Tags:
More About Portugal


It looks like you’re creating an order.
If you have any questions before you checkout, just let us know at info@360cities.net and we’ll get right back to you.