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O Palácio de Mateus, em Vila Real, é um dos monumentos mais conhecidos no mundo inteiro, através da sua imagem nos rótulos de uma conhecida marca de vinho. Terá-se iniciado durante o 1º quartel do século XVI, quando do casamento entre Maria Álvares (descendente dos proprietários da Quinta da Cumieira) e Álvaro Coelho, proprietário das terras de S.Martinho de Mateus. Dá-se a construção da chamada Casa das Adegas (fachada norte do Solar). No Século XVII é construida uma casa no local onde actualmente se ergue o Palácio. Em 1641 António Álvares Coelho casa com a sua prima segunda, D. Helena Álvares Mourão, e institui o Morgado de Mateus (O morgado ou morgadio é uma forma de organização familiar que cria uma linhagem, bem como um código para designar os seus sucessores, estatutos e comportamentos), vinculado à Capela de Nª Srª dos Prazeres existente na Quinta de Mateus. Entre 1670 e 1720 é reformada a casa original, reformulada para Palácio, mas que será demolida, e substituida entre 1739-1743 pelo actual Palácio de Mateus segundo a intervenção do Arqº Nicolau Nazoni. Segundo a tradição, os jardins foram desenhados e plantados no inicio do século XVIII por Diogo Álvares Botelho Mourão (1673 - 1744). É também nos meados século XVIII que o 3º Morgado D.Luis António de Sousa Botelho, pede autorização ao Arcebispo de Braga para a construção de uma nova Capela (a actual), em edificio afastado das casas existentes, substituindo uma anterior, menor, e adossada ao Palácio.
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